sábado, 20 de outubro de 2007

TOUR DA FÉ II


Iniciou a Tour da Fé,

Nossa segunda excursão.

Para saber como é,

Junte-se a nós, meu irmão!


Imbuídos do mesmo motivo,

Que é uma peregrinação,

Alcançamos o objetivo,

Envolvendo-nos com emoção.


A primeira ovelhinha começou dando trabalho.

Foi uma certa coelhinha, que causou um atrapalho,

Roncou a noite todinha, e chegou no embarque atrasadinha.


Que vamos fazer com Graça, de sobrenome Coêlho?

Em vez de vir de automóvel, terá vindo de joelho? Coêlho é bom de corrida, Graça é boa de dormida.


Cassiano cantou de galo,

Achando ser o único rapaz a participar da excursão.

Mas chegou Dr. Benedito, O Promotor da Paz

Que com ele dividiu sua bendita missão.


Começando a excursão,

Cada pessoa falou

O motivo que a levou

À sua peregrinação.


A irmã bancária relatou

O milagre conseguido.

E a nós emocionou

Com o seu choro contido.


A nossa Coordenadora

Com bastante rapidez,

Gritou o bingo de uma vez, E de tanto esbravejar,

A voz começou a engrossar.


A Vargemgrandense sorteada

Com o cheque desse bingo,

A alegria deu em nada,

De valor não tinha um pingo!

A primeira noite no ônibus

Teve uma novidade.

Foi-nos feita uma rede

Pra nossa comodidade.

Pra descobrir a utilidade

Dessa grande invenção

Foi tudo muito engraçado.

Cada um deu o seu jeito

Pra se acomodar no leito.

Era pé pra todo lado!


Ao sair, lá em Goiânia, A ovelhinha leal

Estava com muito medo

De enfrentar a capital,

Não confiando na tia,

A companheira legal.


Foi-nos dada uma surpresa

Ao chegar lá em Trindade.

A nossa Madre Teresa

Era a própria santidade.

Vestida como noviça

Dadá deu-nos uma premissa

Da Madre de Calcutá, pode anotar!


O parabéns foi cantado

Para o nosso Promotor.

Acusou o calendário

Uma data de valor.

Éra o aniversário

Do novo energizador.


O aniversariante do dia

Quis um almoço ofertar,

Mas foi logo dispensado

De o compromisso arcar.

Dar comida pra faminto

É sair liso do recinto.


Chegando ao Pai Divino

Da Eterna Proteção

Romeiros subiam e desciam,

Era grande a petição!


Para despistar a fome

Era grande o alvoroço

Em torno daquela Igreja.

Era um tal de come-come

Para esperar o almoço

Corre-corre, ora veja!


Encontraram uma ovelhinha

No banheiro masculino.

Vocês sabem quem é ela?

É alguém que fala fino.

Com o feminino cheio

Muita gente também veio.


O banheiro feminino

Estava congestionado.

Aquela que agiliza,

Pra não atrasar a viagem

Foi lá para o masculino,

Pois achou ter mais vantagem.


Quando o ônibus parava

A ovelhinha se animava,

Querendo saber depressa

Se o almoço se aproximava.


Enquanto a paraense falava,

Sua companheira escutava.

Com o seu jeito de ser

Chegou a nos envolver

Na sua bonita missão

De evangelizar o irmão.


Uma excursionista,

Ao Bus, precisou voltar,

Foi presa pelo motorista

Então teve que gritar, mas só restou, comer e esperar.


Na saída no café

Os óculos alguém perdeu.

Aí a coisa fedeu.

E agora, como é que é?!


Chegando lá em Registro

Várias ovelhas no banheiro

Tiraram a roupa primeiro, E, enroladas na toalha

Receberam o maior pito.

Para poder tomar banho

Foi um escarcéu tamanho.


Uma delas, já molhada,

Ficou toda atrapalhada,

Pois a água era regrada

E logo se acabou

E ela então se assustou.

Já pensou se estivesse

Todinha ensaboada?!

Ia ter muita gargalhada

Mas, enfim, a água voltou.


Tinha uma turma animada

Que desceu para dançar.

Rebolava pra valer,

Deixando o suor escorrer.

O espaço era apertado

Para toda a alegria

E não sabemos como coube

Lugar pra tanta energia.


Teve alguém que magoou

Porque a câmera esgotou.

Como ia fotografar

As coisas de cada lugar?


Cidade de Curitiba,

Tão moderna e charmosa.

Entre todas visitadas

És das mais organizadas,

A mais limpa e formosa.


Teu Jardim Botânico, Museu de Arame,

O teu verde e as tuas flores

Formam imagens multicores.

O Bosque João Paulo Segundo

Faz de ti, ó Curitiba,

Cidade das mais lindas do mundo!


Chegamos a Caxias do Sul

E alegres acordamos.

Foi o aniversário de Lena

E então comemoramos.

Na Vinícola Zanrosso

Houve degustação

De salame, queijo e vinho.

Foi a maior animação.


Teve gente que extrapolou

E muito vinho tomou,

Bastante grana gastou

E tão alegre ficou

Que era toda sorriso,

Deixando aparecer o siso,

E no ônibus chegou.

De tão alegre que estava,

Muita gente gargalhava.

E de tanto contentamento

Valeu-nos aquele momento.


Na Igreja de São Pelegrino

Fizemos os nossos pedidos.

Deparamos com tanta beleza

E ficamos enternecidos.


Na visita ao restaurante

Houve euforia bastante.

O time do Juventude

Provocou certa atitude

Nas ovelhas assanhadas

Que, entre aplausos e gaitadas

Foi um mico impagável

Nesse almoço adorável!


À noite, já em Gramado,

Cidade linda e altaneira,

Tomamos um chocolate,

Foi gostosa a brincadeira!


O passeio a Gramado

Foi de puro encantamento.

Todo lugar visitado

Eternizou cada momento.

As belas fotos e filmagens

Daquele lindo lugar

Perpetuaram-se nas imagens

Que só vendo pra acreditar!


Mais um aniversário tivemos.

Foi o da amiga Coraci.

Do Tocantins ela veio

Pra comemorar por aqui.

Com mensagens das cunhadas,

Em seguida a santa missa.


Em Santa Catarina

Visitamos o Santuário

Da nossa Santa Paulina.

Houve Celebração da Palavra,

Vários cantos e orações

Naquele templo sagrado.

Compramos algumas relíquias.

E não esquecemos de dizer

O nosso muito obrigado!


Continuamos a viagem

Por Brusque e Blumenau.

Visitamos várias fábricas

De roupas, cerveja e cristais.

Tantas compras foram feitas

Que no ônibus não cabia mais!


Teve uma certa ovelhinha

Que saiu com a sacolinha

Perguntando de quem era

O que dentro dela continha.

Depois percebeu que era dela.

E agora perguntamos:

Ela é ovelhinha ou velhinha?


Chegamos à cidade

De Guaratinguetá.

O Santo que nasceu lá

Foi o nosso Frei Galvão.

Fizemos nossos pedidos,

Ganhamos as suas pílulas,

Foi tamanha a devoção!


Rumamos para a Fazenda

De nome Esperança.

É verdade a afirmativa:

“Quem espera sempre alcança”,

Pois os filhos que lá vivem

Têm muita perseverança.

Trabalham, oram, se purificam

Dos vícios de toda espécie.

A luta é bem árdua,

Mas nada há que se consiga

Sem ser com bastante prece.


À Canção Nova chegamos

Na quinta-feira de adoração.

Qual não foi nossa emoção,

Pois neste dia sagrado

Era comemorado

15 anos da Devoção

À Divina Misericórdia.

Jesus derramou suas bênçãos,

Libertação e concórdia.


Em Aparecia do Norte

Chegamos para a hospedagem

No Hotel Rio Santo.

Tivemos muita sorte,

Pois cansados da viagem,

O lugar era um encanto.


Bem próximo ao Santuário

Da nossa Mãe Aparecida

A excursão Tour da Fé

Pôde seguir a pé

E com muita alegria

Saudamos à Mãe Maria.


Participamos da Celebração

Dedicada aos romeiros

Que, com fé e oração

Sendo cristãos verdadeiros,

Pisamos no solo sagrado

Por dois papas visitado.


Alguns antes visitaram

Aquele lugar mariano,

Mas a emoção é diferente

Vivida a cada ano.

Lá em Campos do Jordão

Despacharam um pacotão

Que custou um bom dinheiro.

Mercadoria despachada,

A vontade foi dobrada.

E aí pintou um grilo:

Como pagar tudo aquilo?

Afinal, ela só despachou

E de lá nada levou.

Foi tanta preocupação

Para contornar a situação,

Mas um remédio a tapou

E ela então relaxou!!!


Na Pousada do Rio Quente

Foi um entra e sai de gente,

O calor foi de abrasar.

Com aquele calor tamanho

Ainda bem que um bom banho

Deu para nos refrescar.


No retorno da viagem

Sr. Bayma aniversariou

E conosco festejou,

Deixando-nos uma linda mensagem

De que somos todos cristãos,

Não importa a religião.

Jesus nos quer irmãos

Unidos num só coração.


Dadá atacou novamente.

Dessa vez incorporou

Uma cigana saliente.

Teve gente que acreditou

Nesse seu novo disfarce.

Houve até quem não gostou.

Enfim, tudo resolvido,

O caso foi esquecido.


Retornamos a São Luís

Passando por Itapecuruzinho

E comemos um peixinho.

Teve até quem pediu bis. Curtimos o banho das cachoeiras, cervejas e carne de sol.


Na hora de ir embora

A nossa Coordenadora

Tentou conter a emoção.

Mais uma vez despediu-se

Dos pais e de seus irmãos

Com a certeza de trazê-los

Sempre em seu coração.


Novamente em Carolina

Alegres participamos

Da Santa Missa de lá.

Depois das despedidas

Do pessoal que lá mora,

Fomos todos logo embora

Para poder repousar.


Vargem Grande conquistou

Três títulos nesta excursão,

Pois Evanilde e seu riso

Foi a maior sensação.

Com a sua gargalhada, ela foi coroada, a Miss da temporada. Com mais o grande líder e a padra Até o ano que vem,

Não vai ter pra mais ninguém.


No dia seguinte retornamos

E as despedidas voltamos.

Dessa vez foi Vargem Grande.

Com discursos e muitos cantos

Chegamos ao Entroncamento

E por tudo que viveram

Eles muito agradeceram,

Valeu-nos aquele momento.


Quase sempre com uma rosa

Uma ovelhinha desfilava.

Como garçonete ou dançando

Tão graciosa, agradava.


Nestes 15 dias vivemos

Instantes de grande emoção.

Foi visita a Santuários, cidades,

Fábricas, restaurantes e shoppings

E entre ônibus e hotéis

Gastamos alguns mil réis.


Com o coração saltitante

Não víamos o instante

De em nossa cidade chegar.

Revermos nossos parentes

Distribuir os presentes

E a eles poder abraçar.


Obrigado Pai Eterno,

Jesus, Maria e José.

Como é linda essa família,

A família “TOUR DA FÉ”!


Autoras: Fátima Rodrigues & Graça Coêlho.