TOUR DA FÉ II
Iniciou a Tour da Fé,
Nossa segunda excursão.
Para saber como é,
Junte-se a nós, meu irmão!
Imbuídos do mesmo motivo,
Que é uma peregrinação,
Alcançamos o objetivo,
Envolvendo-nos com emoção.
A primeira ovelhinha começou dando trabalho.
Foi uma certa coelhinha, que causou um atrapalho,
Roncou a noite todinha, e chegou no embarque atrasadinha.
Que vamos fazer com Graça, de sobrenome Coêlho?
Em vez de vir de automóvel, terá vindo de joelho? Coêlho é bom de corrida, Graça é boa de dormida.
Cassiano cantou de galo,
Achando ser o único rapaz a participar da excursão.
Mas chegou Dr. Benedito, O Promotor da Paz
Que com ele dividiu sua bendita missão.
Começando a excursão,
Cada pessoa falou
O motivo que a levou
À sua peregrinação.
A irmã bancária relatou
O milagre conseguido.
E a nós emocionou
Com o seu choro contido.
A nossa Coordenadora
Com bastante rapidez,
Gritou o bingo de uma vez, E de tanto esbravejar,
A voz começou a engrossar.
A Vargemgrandense sorteada
Com o cheque desse bingo,
A alegria deu em nada,
De valor não tinha um pingo!
A primeira noite no ônibus
Teve uma novidade.
Foi-nos feita uma rede
Pra nossa comodidade.
Pra descobrir a utilidade
Dessa grande invenção
Foi tudo muito engraçado.
Cada um deu o seu jeito
Pra se acomodar no leito.
Era pé pra todo lado!
Ao sair, lá em Goiânia, A ovelhinha leal
Estava com muito medo
De enfrentar a capital,
Não confiando na tia,
A companheira legal.
Foi-nos dada uma surpresa
Ao chegar lá em Trindade.
A nossa Madre Teresa
Era a própria santidade.
Vestida como noviça
Dadá deu-nos uma premissa
Da Madre de Calcutá, pode anotar!
O parabéns foi cantado
Para o nosso Promotor.
Acusou o calendário
Uma data de valor.
Éra o aniversário
Do novo energizador.
O aniversariante do dia
Quis um almoço ofertar,
Mas foi logo dispensado
De o compromisso arcar.
Dar comida pra faminto
É sair liso do recinto.
Chegando ao Pai Divino
Da Eterna Proteção
Romeiros subiam e desciam,
Era grande a petição!
Para despistar a fome
Era grande o alvoroço
Em torno daquela Igreja.
Era um tal de come-come
Para esperar o almoço
Corre-corre, ora veja!
Encontraram uma ovelhinha
No banheiro masculino.
Vocês sabem quem é ela?
É alguém que fala fino.
Com o feminino cheio
Muita gente também veio.
O banheiro feminino
Estava congestionado.
Aquela que agiliza,
Pra não atrasar a viagem
Foi lá para o masculino,
Pois achou ter mais vantagem.
Quando o ônibus parava
A ovelhinha se animava,
Querendo saber depressa
Se o almoço se aproximava.
Enquanto a paraense falava,
Sua companheira escutava.
Com o seu jeito de ser
Chegou a nos envolver
Na sua bonita missão
De evangelizar o irmão.
Uma excursionista,
Ao Bus, precisou voltar,
Foi presa pelo motorista
Então teve que gritar, mas só restou, comer e esperar.
Na saída no café
Os óculos alguém perdeu.
Aí a coisa fedeu.
E agora, como é que é?!
Chegando lá em Registro
Várias ovelhas no banheiro
Tiraram a roupa primeiro, E, enroladas na toalha
Receberam o maior pito.
Para poder tomar banho
Foi um escarcéu tamanho.
Uma delas, já molhada,
Ficou toda atrapalhada,
Pois a água era regrada
E logo se acabou
E ela então se assustou.
Já pensou se estivesse
Todinha ensaboada?!
Ia ter muita gargalhada
Mas, enfim, a água voltou.
Tinha uma turma animada
Que desceu para dançar.
Rebolava pra valer,
Deixando o suor escorrer.
O espaço era apertado
Para toda a alegria
E não sabemos como coube
Lugar pra tanta energia.
Teve alguém que magoou
Porque a câmera esgotou.
Como ia fotografar
As coisas de cada lugar?
Cidade de Curitiba,
Tão moderna e charmosa.
Entre todas visitadas
És das mais organizadas,
A mais limpa e formosa.
Teu Jardim Botânico, Museu de Arame,
O teu verde e as tuas flores
Formam imagens multicores.
O Bosque João Paulo Segundo
Faz de ti, ó Curitiba,
Cidade das mais lindas do mundo!
Chegamos a Caxias do Sul
E alegres acordamos.
Foi o aniversário de Lena
E então comemoramos.
Na Vinícola Zanrosso
Houve degustação
De salame, queijo e vinho.
Foi a maior animação.
Teve gente que extrapolou
E muito vinho tomou,
Bastante grana gastou
E tão alegre ficou
Que era toda sorriso,
Deixando aparecer o siso,
E no ônibus chegou.
De tão alegre que estava,
Muita gente gargalhava.
E de tanto contentamento
Valeu-nos aquele momento.
Na Igreja de São Pelegrino
Fizemos os nossos pedidos.
Deparamos com tanta beleza
E ficamos enternecidos.
Na visita ao restaurante
Houve euforia bastante.
O time do Juventude
Provocou certa atitude
Nas ovelhas assanhadas
Que, entre aplausos e gaitadas
Foi um mico impagável
Nesse almoço adorável!
À noite, já em Gramado,
Cidade linda e altaneira,
Tomamos um chocolate,
Foi gostosa a brincadeira!
O passeio a Gramado
Foi de puro encantamento.
Todo lugar visitado
Eternizou cada momento.
As belas fotos e filmagens
Daquele lindo lugar
Perpetuaram-se nas imagens
Que só vendo pra acreditar!
Mais um aniversário tivemos.
Foi o da amiga Coraci.
Do Tocantins ela veio
Pra comemorar por aqui.
Com mensagens das cunhadas,
Em seguida a santa missa.
Em Santa Catarina
Visitamos o Santuário
Da nossa Santa Paulina.
Houve Celebração da Palavra,
Vários cantos e orações
Naquele templo sagrado.
Compramos algumas relíquias.
E não esquecemos de dizer
O nosso muito obrigado!
Continuamos a viagem
Por Brusque e Blumenau.
Visitamos várias fábricas
De roupas, cerveja e cristais.
Tantas compras foram feitas
Que no ônibus não cabia mais!
Teve uma certa ovelhinha
Que saiu com a sacolinha
Perguntando de quem era
O que dentro dela continha.
Depois percebeu que era dela.
E agora perguntamos:
Ela é ovelhinha ou velhinha?
Chegamos à cidade
De Guaratinguetá.
O Santo que nasceu lá
Foi o nosso Frei Galvão.
Fizemos nossos pedidos,
Ganhamos as suas pílulas,
Foi tamanha a devoção!
Rumamos para a Fazenda
De nome Esperança.
É verdade a afirmativa:
“Quem espera sempre alcança”,
Pois os filhos que lá vivem
Têm muita perseverança.
Trabalham, oram, se purificam
Dos vícios de toda espécie.
A luta é bem árdua,
Mas nada há que se consiga
Sem ser com bastante prece.
À Canção Nova chegamos
Na quinta-feira de adoração.
Qual não foi nossa emoção,
Pois neste dia sagrado
Era comemorado
15 anos da Devoção
À Divina Misericórdia.
Jesus derramou suas bênçãos,
Libertação e concórdia.
Em Aparecia do Norte
Chegamos para a hospedagem
No Hotel Rio Santo.
Tivemos muita sorte,
Pois cansados da viagem,
O lugar era um encanto.
Bem próximo ao Santuário
Da nossa Mãe Aparecida
A excursão Tour da Fé
Pôde seguir a pé
E com muita alegria
Saudamos à Mãe Maria.
Participamos da Celebração
Dedicada aos romeiros
Que, com fé e oração
Sendo cristãos verdadeiros,
Pisamos no solo sagrado
Por dois papas visitado.
Alguns antes visitaram
Aquele lugar mariano,
Mas a emoção é diferente
Vivida a cada ano.
Lá em Campos do Jordão
Despacharam um pacotão
Que custou um bom dinheiro.
Mercadoria despachada,
A vontade foi dobrada.
E aí pintou um grilo:
Como pagar tudo aquilo?
Afinal, ela só despachou
E de lá nada levou.
Foi tanta preocupação
Para contornar a situação,
Mas um remédio a tapou
E ela então relaxou!!!
Na Pousada do Rio Quente
Foi um entra e sai de gente,
O calor foi de abrasar.
Com aquele calor tamanho
Ainda bem que um bom banho
Deu para nos refrescar.
No retorno da viagem
Sr. Bayma aniversariou
E conosco festejou,
Deixando-nos uma linda mensagem
De que somos todos cristãos,
Não importa a religião.
Jesus nos quer irmãos
Unidos num só coração.
Dadá atacou novamente.
Dessa vez incorporou
Uma cigana saliente.
Teve gente que acreditou
Nesse seu novo disfarce.
Houve até quem não gostou.
Enfim, tudo resolvido,
O caso foi esquecido.
Retornamos a São Luís
Passando por Itapecuruzinho
E comemos um peixinho.
Teve até quem pediu bis. Curtimos o banho das cachoeiras, cervejas e carne de sol.
Na hora de ir embora
A nossa Coordenadora
Tentou conter a emoção.
Mais uma vez despediu-se
Dos pais e de seus irmãos
Com a certeza de trazê-los
Sempre em seu coração.
Novamente em Carolina
Alegres participamos
Da Santa Missa de lá.
Depois das despedidas
Do pessoal que lá mora,
Fomos todos logo embora
Para poder repousar.
Vargem Grande conquistou
Três títulos nesta excursão,
Pois Evanilde e seu riso
Foi a maior sensação.
Com a sua gargalhada, ela foi coroada, a Miss da temporada. Com mais o grande líder e a padra Até o ano que vem,
Não vai ter pra mais ninguém.
No dia seguinte retornamos
E as despedidas voltamos.
Dessa vez foi Vargem Grande.
Com discursos e muitos cantos
Chegamos ao Entroncamento
E por tudo que viveram
Eles muito agradeceram,
Valeu-nos aquele momento.
Quase sempre com uma rosa
Uma ovelhinha desfilava.
Como garçonete ou dançando
Tão graciosa, agradava.
Nestes 15 dias vivemos
Instantes de grande emoção.
Foi visita a Santuários, cidades,
Fábricas, restaurantes e shoppings
E entre ônibus e hotéis
Gastamos alguns mil réis.
Com o coração saltitante
Não víamos o instante
De em nossa cidade chegar.
Revermos nossos parentes
Distribuir os presentes
E a eles poder abraçar.
Obrigado Pai Eterno,
Jesus, Maria e José.
Como é linda essa família,
A família “TOUR DA FÉ”!
Autoras: Fátima Rodrigues & Graça Coêlho.